1. Metodologia de Desenvolvimento de Software
A metodologia a ser utilizada para desenvolvimento e manutenção de sistemas computacionais de qualquer tipo e tamanho deverá ser a MEDS – Metodologia EMPREL de Desenvolvimento de Software.
A versão atual da MEDS é a 2.0 e o site, que apresenta todas as suas características e todas as suas partes componentes, como os fluxos de atividades, as próprias atividades, os passos a serem executados para cada atividade, os modelos de documentos e os guias e padrões, encontra-se na Internet, no site da EMPREL, sujeita ao controle de acesso.
A MEDS foi elaborada pela então unidade de negócios do CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife, a QUALITI – hoje, empresa independente do CESAR -, em conjunto com técnicos da EMPREL, baseando-se no RUP – Rational Unified Process (www.rational.com).
A metodologia da EMPREL é composta de uma parte que é mais geral, que se aplica ao desenvolvimento de sistemas em qualquer tecnologia, e outra parte que é específica para cada tecnologia.
A parte mais geral e também mais estrutural da MEDS está relacionada à arquitetura dos sistemas, com a adoção da orientação a objetos, uso da UML – Unified Modeling Language, do desenvolvimento em iterações (ciclos), o foco nos casos de uso, e aonde cada aplicação é dividida em camadas independentes (interface gráfica com o usuário; adaptação e transformação; negócio; dados).
A parte dependente de tecnologia encontra-se descrita nos modelos, guias e padrões, de forma que a metodologia possa incorporar novos componentes, quando da introdução das novas tecnologias.
Todos os padrões definidos na MEDS deverão ser adotados. Até o momento os padrões são os seguintes:
- - Padrões de Nomenclatura de Artefatos;
- - Padrões de Desenvolvimento;
- - Padrões de Codificação Java;
- - Padrões de Nomenclatura de Handlers e JSPs
- - Padrões de Exceções;
- - Padrões de Bancos de Dados (definido antes da MEDS);
- - Padrões para Interface Gráfica com o Usuário
- - Padrões para Geração e Recuperação de Históricos
Essa versão atual da MEDS deverá sofrer uma adaptação, no sentido de explicitar uma forma simplificada de utilização da metodologia, quando aplicada a um sistema pequeno, cujo desenvolvimento seja de curta duração (menos de três meses) ou a sistemas de curta vida útil, ou seja, cuja operação em produção seja por um curto espaço de tempo (por exemplo: um evento, como um congresso).
A EMPREL deverá criar as condições para a divulgação, treinamento e suporte na MEDS para as suas equipes de desenvolvimento de software, assim como deverá criar as condições para o monitoramento da sua aplicação e o seu constante aperfeiçoamento.
Fica instituído o CCM/MEDS – Comitê de Controle de Mudanças na MEDS, que deverá ser composto pelo coordenador da MEDS e um membro de cada novo projeto em desenvolvimento. Caso a EMPREL contrate alguma empresa externa para dar suporte na metodologia, essa empresa deverá indicar um representante para também fazer parte do comitê.
Esse comitê irá receber sugestões de mudanças na MEDS, em função da experiência da aplicação da metodologia aos sistemas reais, avaliará a necessidade e oportunidade de adaptação da MEDS e deliberará sobre situações de exceção não contempladas na MEDS.
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